Sustentabilidade com o Google: ajudando a preservar a Amazônia e a
Por um escritor misterioso
Descrição
A mudança climática é um dos desafios mais urgentes da humanidade, e nós sabemos que esta década é crítica para colocar o mundo no caminho de um futuro sustentável para todos. No Google, acreditamos que temos uma responsabilidade em ajudar a proteger nosso planeta. E uma das coisas mais poderosas que podemos fazer é criar tecnologias que permitam a nós, nossos parceiros e indivíduos em todo o mundo fazer escolhas sustentáveis e tomar medidas significativas para acelerar soluções climáticas em grande escala.Transformar essa ambição coletiva em ação é fundamental para o futuro do nosso planeta. Demos um passo nessa direção em nosso evento Sustentabilidade com o Google - Amazônia, em Belém do Pará. Reunimos empresários, legisladores, pesquisadores, organizações sem fins lucrativos e comunidades locais em Belém para discutir e mostrar como podemos usar a tecnologia para ajudar a preservar a Floresta Amazônica.O Brasil é o país com maior biodiversidade em todo o mundo e 60% da floresta amazônica, a maior floresta tropical remanescente no mundo, está em território brasileiro. Como a floresta que mais remove carbono da atmosfera no planeta, a Amazônia desempenha um papel crítico na mitigação das mudanças climáticas. Porém, nos últimos 15 anos, o desmatamento atingiu seu nível mais alto, comprometendo essa função. Preservar sua biodiversidade é uma questão global e urgente que ajudará a enfrentar os efeitos devastadores das mudanças climáticas e impactar positivamente os habitantes da floresta, incluindo ribeirinhos, comunidades tradicionais e indígenas.A seguir, vamos expor como planejamos apoiar parceiros e autoridades públicas no uso de tecnologia e inovação, em particular inteligência artificial e aprendizado de máquina, para combaterem o desmatamento, capacitarem comunidades locais e indígenas e promoverem a bioeconomia na floresta amazônica brasileira.Inteligência artificial na luta contra o desflorestamentoHoje, anunciamos que o Google.org, nosso ramo de filantropia, está dedicando uma equipe de 13 funcionários para trabalhar de maneira pro bono por meio do programa Google.org Fellowship para a The Nature Conservancy (TNC) e, assim, ajudar a construir uma API de dados abertos que permita a qualquer entidade rastrear a origem geográfica da madeira e se ela foi extraída ilegalmente da Amazônia. Essa será a nossa primeira parceria do programa da Google.org na América Latina e esse grupo de Googlers – que inclui especialistas em aprendizado de máquina, geolocalização, design UX, pesquisa UX e gerenciamento de projetos – trabalhará com dedicação exclusiva ao projeto por um período de seis meses.Adicionalmente, o Google.org está doando US$ 1 milhão (US$ 500 mil em dinheiro e US$ 500 mil em anúncios gratuitos) para a The Nature Conservancy de forma que seja possível combinar aprendizado de máquina e bioquímica para o desenvolvimento de soluções que ajudem a combater o desmatamento ilegal na floresta amazônica. De acordo com um estudo recente feito pela Rede Simex, baseado em imagens de satélite, com dados de agosto de 2020 a julho de 2021, cerca de 40% da extração de madeira na Amazônia não está autorizada – em um ano, uma área equivalente à cidade de São Paulo foi explorada de forma irregular.A valor se acresce à outra doação de US$ 500.000 (US$ 250 em dinheiro e US$ 250 em anúncios gratuitos) que anunciamos em junho de 2022, no Google for Brazil, e será usada para criar uma tecnologia inovadora para rastrear a origem da madeira da Amazônia comercializada no país e no exterior, em lugares como Estados Unidos, Europa e China. Primeiro, com a colaboração de parceiros como a Universidade de São Paulo e a Imaflora, a TNC utilizará uma técnica inovadora para mapear a assinatura química de árvores nativas da floresta amazônica. Essa assinatura, baseada na distribuição de isótopos estáveis de carbono, oxigênio e nitrogênio encontrados nas árvores, não pode ser modificada e é imune à falsificação.A iniciativa, batizada de “Digitais da Floresta”, contará com a contribuição de especialistas do Google na sua segunda fase, colaborando na construção de uma API de código aberto que usará modelos preditivos de IA para cruzar as assinaturas de isótopos com outros dados ambientais e determinar se uma amostra específica de madeira veio de uma área onde a extração de madeira não é permitida.
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